sábado, 14 de maio de 2011

POEMAS E FATOS1

APOLOGIA DE SÃO O JOÃO
João foi um grande homem
Que veio ao mundo alertar
Da chegada de um Messias
Para seus pecados espulgar

Trazendo um ensinamento de fazer penitencia
Que nada mas que é reforma intima
Para ser um bom cristão
Seu batismo era com água
Do famoso rio Jordão

João era voz do deserto
Que aclamava a salvação '
Vivia rudemente para dar o exemplo a seguir
Para eliminar orgulho e egoísmo
Para próximo porvir

A todos ele falava sem haver distinção
A uns ele era duro e com poucos a mansidão
No seu entender a vida futura tinha pressa
Talvez pressentindo apropria morte ele era assim
Pois um trabalho serio quando começa
Tem de ir até o fim

E hoje o mundo compreende
Em seu aniversario homenageia
Com festa e alegria
E um modo simples e singelo
De agradecer a sua vida
Começado na dureza
Mas hoje só representa alegria

LUÍS Carlos Rocha
Membro da APEC



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CIDADE BRANCA


Lá vem o trem,
vem dançando, requebrando.
balançando pela linha.
Linha torta, sinuosa,
Noroeste do Brasil.
Vem muita gente.
Muita gente vem chegando,
Pois, aqui a entrada é franca
Esta é nossa, toda nossa
Corumbá Cidade Branca,
Lá vem o trem.
vem chegando da Bolívia
mãe feirante traz crucenã
traz Bolívia para cá...
Lá vem o trem,
Vem chegando da Bolívia...
Pode entrar, a entrada é franca,
Está é nossa, é toda nossa
Corumbá, Cidade Branca

Vem ver a terra,
E o rio caudaloso,
Que faz “S”, que faz curva,
Entre o verde Pantanal,
Venham de trem, de navio, de avião,
Venham a pé, não faz mal não,
Pois aqui a entrada é franca,
Está é nossa, é toda nossa,
Corumbá, Cidade Branca,

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CORTINA
Hena Brasil de Castro

A cortina do passado
Mais frágil que a futuro
Abre-se a um breve roçado
Desvendando o que procuro.

Ao findar o nosso caso
Guardo a cena na retina
Negro horizonte em ocaso
Metalizado em cortina.

A cortina que separa
O nascer e o morrer
E ténue mas não, aclara
O mito do renascer.


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DESPEDIDA
Marluci Brasil de Castro
(Cadeira nº 1 da Academia Corumbaense de Letras)

Acoscumc-se olhar a cama forrada pela metade.
A talca do meu travesseiro do lado do teu...

Acosuimc-se a ntesa posta corn um único prato,
uma única xícara... café frio... amargando a boca...
Acostuma-se
Na janela do banheiro, não mais meu óleo de amendoas
não niais o meu shampoo...

Acostume-se com minha gaveta,
denunciando a minha ausência...

Acostume-se com as lágrimas correndo solta pela sua face
sem meus lábios para secá-las...
Acoscume-se com o cheiro de meu perfume que burrifei pelas paredes. nos móveis, cortinas, tapetes, toalhas...

Acosutume-se com a sensação de vazio...


Eu parti... levando você comigo...
Pra nunca mais voltar
DE QUERER
Marluci Brasil de Castro
(Cadeira nº 1 da Academia Corumbaense de Letras)
Quero o arco-iris da noite
Qucro estrelas cadentes...matutinas
quero a menina
que em teus braços voltei a ser...
Quero mesmo e tentar tanto..
Tanto... tanto... tanto...
E sentir que ao invés de ver você sumir... eu mesma
Admitir
Que só sinto te querer

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DILEMA
Carlos de Castro Brasil
Tudo o que semeei na terra boa,
(c era muita semente) - porventura.
semeei sobre uma cerra ingrata c Jura.
que uma espiga, síquer, obotoa...

E o que me constrange e me magoa,
e ver que a urtiga cresce e desfigura,
aquilo que, com a máxima ternura,
plantei sobre este solo que atraiçoa...
Por que a urtiga cresceu. Senhor, tranqüila.
se eu só semeai o frutu bom na terra...
Por que o Mal sempre o Bem vence e aniquila...
Em vão deste dilema o fim perscruto:
Será que o Fruto Bom nunca dcscerra
ou só é a arvore má que produz fruto?...
ORAÇÃO
Carlos de Castro Brasil
Jesus, doce Jesus dos padecentes,
Alma feita de etérea claridade,
És na esperança única dos crentes
E dos que vivem só de uma saudade...

Por ti - morrem sorrindo os inocentes...
Por ti - todo o martírio e suavidade...
Por ti - todos oramos, penitentes.
À tua cristianíssima bondade...

Doce, triste Jesus, o teu tormento
Tão cruel c angustioso, - tão protundo.
Toda a grandeza do teu culto encerra...

Por que nascente para o sofrimento,
- Tu, que vieste tão tarde nesce mundo
Para espalhar teu sangue sobre a Terra...

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Jamíl Canavarros dos Santos, nasceu na cidade de Corunibá-MS. no dia 03/08/62. Servidor Público Municipal, Presidente do S1MCOR - Sindicato dos Servidores c Funcionários do Município de Corumbá.
Artista plástico, participou de varias exposições nos seguintes locais: Banco do Brasil, Corumbaense Futebol Clube. Círculo Militar de Corumbá, Instituto Luiz de Albuquerque, Centro Universitário de Corumbá. Participou do “Projcto Grafitagem Poetica” cm vários muros da cidade de Corumbá.
Participou dos livros "MISCELÂNEA DO PANTANAL". "DEVANEIOS D´ALMA", ANTOLOGIA POÉTICA".
Atualmente, vem desenvolvendo reciclagem de material plástico (frascos vázios de shampoo, desodorante, etc) dos quais elabora vários tipos de brinquedos.


Jamíl Cannvnrros

RASURA
Não pense em mim
como uma coisa qualquer,
mas como aquela chuva
que molhou nossas bocas.
Não quero ficar na sua cabeça
como a história de um livro antigo
mas como aquela tarde,
doce tarde de domingo.
Quero que você me guarde,
não como aquela velha foto
mas como aquele sol
que bronzeou nossos corpoS.

Não pense cm min
por pensar apenas
mas cámo aquela noite de verão
em que nos amamos.
Não quero ficar na sua cabeça como um filme com final feliz,
ms como aquele primeiro vinho. doce vinho.
Mas se pra você não for possível lembrar de mim assim,
então faça uma rasura em me esqueça mas me esqueça, pensando cm mim.


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J. L. Ramos
J. L. Ramos, nascido cm Corumbá/MS, em 24/06/194. ativo na área comercial como vendedor, nas horas de lazer. seu passa tempo c ler, escrever e artezanato. Participante ativo da igreja como voluntário da Pastoral da Criança, as quais gosta muito, ama e dedica. Gosta muito da natureza na qual se inspira as suas mensagens.
O colega J. L. Ramos aparece pela primeira vez: com a poesia "Minha Cidade", É também uma homenagem aos seus 210 anos de fundação. pois nesta época de primavera, quando a cidade aniversaria, os moradores, c principalmente os poetas. cantam-lhe versos, canções, entoadas; fazcm lindos quadros artísticos e o J. L. Ramos - como pessoa sensível as nossas riquezas naturais, como o Pantanal, o Rio Paraguai, os, morros de minérios de ferro c manganês, as nossa comidas típicas, a nossa hospitalidade que é uma característica da marca de todo o corumbacnsc, ladarcnsc e pantaneiro – não deixaria de cantar versos a Corumbá.
J. L, Ramos, corumbacnsc, nasceu aos 24 de Juno de 1949, precisamente no dia de São João — a festa mais tradicional de Corumbá e Ladário. Tem outros trabalhos para serem publicados como "Quisera", "Uma etcma felicidade", “Minha cidade branca", "Noites", "Queria ter palavras" ... J. L. Ramos, como corumbaense exemplarissimo de comerciante, gosta de receber os visitantes c turistas, no que o faz revelando extrema simpatia. (Angela).
Endereço: Caixa Postal - 328 - Corumbá - 79.3000/MS - Brasil
MINHA CIDADE


Minlia Cidade Também Pode ser sua Venha cá Venha ver Aqui sempre Haverá um lugar^Ínho A mais Para quem Cosia da Natureza ...
Pois aqui, tudo E no natural A minha cidade E de uma beleza Sem igual Estou falando Desta que e A Capital do PANTANAL-, -CORUMBÁ1 Aqui No Maio Grosso do Sul.



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LENINHA DUTRA

A vaca gorda de leite,
Manca e toda atrapalhada
Os olhos sempre tristonhos Essa chamava Marada

A galinha era momosa,
Pois botava ovo azul,
O cachorro era Duque,
E o cavalo Vento Sul,

O marreco era Qua-Qua,
O ganso era Janjao,
Papagaio Zé falante,
E o bode Serapião

O meu rancho era alegre Tinha frutas de montão.
Leite tirado na hora.
Uma rede e um violão.

Minha moringa de barro. Minha erva de chimarão,
Uma mulata faceira,
Morava no meu coração.

Ele era bem limpinho.
A mesa sempre bem posta, Pão caseiro e bolachas.
Café quente pra quem gosta.

Bem na entrada do meu rancho Existem muitas flores,
Jasmins, Dálias, Miosoris, Borboletas multicores.

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LAMENTO DO RIO
PARAGUAI

O sol morre no l-iorizonce...
E o meu rio tristonho Mc diz como num sonho Nuo deixe que essa gente i Sc esqueça que aqui dentro Eu cenho um coração

Coração esse doído
Que se encontra sofrido
A perguntar escondido
Quem? Qual foi o mal?
Que tirou toda beleza
Que há dentro do Pantanal'

Olho ao meu redor
E não vejo garças, tuiuiús,
Paços, macacos que ate esses dias
Traziam-me alegria
E confirmavam que eu existiu.
Hoje, corro sozinho
Por essa planície sem fim,
Tal e qual um passarinho
Sem ninguém lembrar de mim!

MULHER BRASIL 2000
No céu
Após um tempo que se esquece
Uma grande estrela aparece
Anuncia que a era dois mil
Nasce para um novo porvir
Com sua luz plateada
Traz na face gravada
O novo rosto da mulher
Do Brasil.
Valente, forte e feminina
Traz em ares de menina
O símbolo da luta constante
Na cor branca da paz:
E do verde esperança
Nos olhos cor de anil. a lembrança
De um futuro que avistou
Numa grande nação
Ou talvez num mundo
Onde não há solidão
Lágrimas, Aids e Câncer
Lá não existe mais não
Uma mão poderosa enlaça
Num só ... Todo coração
E pelo infinito...
Num astro, no Brasil
Festejam a harmonia
Trazida por uma mulher
Dentro dn era Dois Mil.

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MULHER PANTANEIRA

Surge uma estrela no céu,
Nasce uma mulher na Terra,
É a mulher pantaneira,
Tigreira no olhar,
Felina no andar,
Brejeira no amar.

Orgulhosa da Flora e Fauna
Mora entre formas, tendo por cúmplice,
O rio, o luar que a vê banhar.
E cavalgar sem parar.

Quando nas entrelinhas se multiplicam,
Ela sonha... Voa no meu pensamento...
Sou musa do Pantanal,
Amor, vida, desejo...

Nasci no desabrochar de uma flor,
Tive por castigo,
O murmúrio do rio
O pio das corujas
E o citiar das cobras

Sou pantaneira: Mulher Valente,
Aventureira,
Mãe,
Amiga e Companheira.


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“Poema Corumbá”
Benedito C. G. Lima

I
Minha terra é hospitaleira
Como nunca vi igual...
Recanto de gente ordeira
Capital do Pantanal!

II

Minha terra tem turismo,
Pescaria e rio em S
Toda tarde sonho e cismo:

Corumbá é minha prece!

III

Minha terra é um poema
Escrito numa barranca
Onde o rio desenha o tema:

Corumbá — Cidade Branca!

IV

Minha terra... Minha glória.
Cururu e siriri...
Pedaços de uma história
Melhor lugar é aqui!

V

Palmeiras na bela Avenida...
No Porto há por do sol
A minha terra é querida
E lindo o seu arrebol!

VI

No campo valente peão...
No rio pescador forte vai...
Corumbá meu doce torrão
Nas margens do Rio Paraguai!


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QUERO AMAR E SER AMADO.
Quero encontrar alguém,
Que todos os dias me chame de meu bem.
Mão quero apenas viver uma paixão,
Que só me da prazer,
E depois desaparece, deitando-me a amarga solidão.
Quero um amor,
Que fique comigo,
E que me de valor,
Para eu pensar que estou no paraíso.
Quero um amor,
Que seja capaz,
De afastar toda a minha dor,
No sentido de me oferecer a beleza da paz,
Quero sair com esse amor,
E curtir,
Uma vida com mais sabor,
Afim de que EU possa sempre sorrir,
Quero um amor para eternamente namorar,
E não vou querer nenhum senão,
Na nossa forma de amar.
Quero sentir o carinho das suas mãos, e
Sussurar nos seus ouvidos que desse amor não abro mão,

Quero esse amor a toda hora,
Sem nenhuma restrição,
E sem demoras.
O que quero e amar,
Para mim não importa o lugar,
Mas que seja eterno como o luar,
Quero esse amor completamente.
Só assim vou me realizar,
Porque por onde eu for, estará na minha mente,
E contente vou ficar.
Viver esse amor,
Será como se fosse um conto de fada,
Gostoso e confortador,
E que não trocarei por nada,
Sonhar com esse amor,
Já produz em mim uma sensação de bem estar,
E quando realmente eu encontrar deixarei de ser sonhador,
Para ser o mais feliz dos mortais.
Em 25/12/09. Roberto Duarte,
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RANCHO DE AMOR Aut. Leninhâ Dutra
Lá naquele rancho pobre,
De buraco todo cheio
Mesmo a lua não resiste, Quando vem do céu, a meio,

Os sabias gorjeiam
Nos arvoredos frondosos, De longe vem um verão, Bem suave e gostoso.

No quintal a plantação, De tomate e cebolinha
E no pé de laranjeira, Revoam as andorinhas.

Lá naquele humilde rancho
De telhado de sapé
Vem um aroma gostoso
De pão doce e café.
As paredes são de barro
O chão é terra batida,
E o pé de jasmineiro
Está lindo e florido

O rio passa pertinho,
De águas clara e fresquínha,
O cachorro corre ao vento
E ao longe muge a Vaquinha.

Naquele pequeno rancho, Reina a paz e o arnor, Porque é abençoado
Pelas maus do criador.

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Hoje acordei mais romântica do que o costume, abri as janelas do meu quarto e senti a brisa do vento a brincai- com os meus cabelos e o doce aroma do pessegueiro. Hoje meu coração parece uma roseira que floresceu na primavera inteira em rosas de ternura e ilusão. Hoje eu posso cantar, amar e sonhar. Tocar o céu com as mãos, colher as estrelas mais candentes; ser boneca ou ser gente; ser uma pomba ou um leão. hoje posso voar no meu cavalo alado.
Sentir minh"alma doce chegar pertinho das nuvens, lal qual um floco de neve. Hoje viajarei no dorso do meu cavalo alado, de Norte a Sul. Serei Isaura ou Anastácia, romperei com todos os grilhões; me farei escrava ou princesa nesse mundo de ilusões.

Hoje terei todas as formas Usarei a imaginação, Serei um belo poema, Ou uma trisíü canção,
Serei um botão em flor,
Ou um céu todo estrelado, Tendo por finalidade, Homenageai-os namorados.


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SEU LÁBIO

Seu lábia, e doce, e
Tem o gosto de mel.
Talvez seja por isso, que a escolhi,
Para ser a minha mulher,
E do seu coração jamais vou deixar partir,

Seu lábio quando
Toca no meu,
Sinto que
Magnetiza o meu eu.

Se u lábio e quente,
Como o verão,
É suficiente,
Para dar ritmo a minha paixão, e
Como faz bem a minha mente,
Dando vida a minha vida nas quatro estações

Seu lábio quando me beija,
Transformo-me num menino,
Percebo
Que o dia inteiro fico sorrindo,
C por você,estou totalmente envolvido,
Seu lábio e como se fosse o meu céu,
Produzindo em 'mim uma sensação de bem estará
De você não quero me libertar,
Porque o amor que me da e simplesmente espetacular.

Seu lábio é atraente,
Gostoso e lindo
Na terra não tem outro igual,
Por ele, estou seduzido,
E outro não quero beijar,
Porque o seu e o meu preferido

Seu lábio me seduz,
Igual a luz do amanhecer,
E me conduz,
A um caminho só de prazer.

Seu lábio, tem o sinal da divinidade,
E por ele, estou encantado,
E repleto de felicidade.
Até prometo que serei o seu eterno namorado

Lábio como o seu,
É difícil de se encontrar,
Porque quando me beija, sinto a presença de Deus,
Sussurando nos meus ouvidos que encontrei a mulher certa que sempre
vai me amar Estou muito contente,
Porque quando me abraça e beija,
Sinto realmente.
Que fico solto e liberto completamente os meus desejos.
E você, aceita plenamente, E ai, agradeço a Deus por tê-la inteiramente.
Em 22/11/09.
Roberto Duarte

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